Gosto de ser indelicada e de responder com a cara mais séria do mundo: "mas eu perguntei-te alguma coisa?" quando as pessoas me contam alguma coisa minimamente importante.
Se me conhecem não ligam nenhuma, se não me conhecem isto pode tornar-se uma dor de cabeça daquelas! Só resolvida após várias aspirinas, repetições "era no gozo" e diversas expressões fofinhas daquelas com música de fundo que podiam ser legendadas com 3 simples : "cain! cain! cain!"
Um trabalho (que não é meu); Uma ideia; Produção de baixo custo; Personagens reais!
Bem, vamos lá para o parque das nações fazer o video..
Tirando o facto de irmos filmar sapatos e de ser dia de Metallica no festival Super Bock Super Rock, as coisas até correram bem... Com o nosso cenário cheio de figurantes vestidos de preto a tarefa tornou-se mais difícil e... er... "humilhante"? Tudo a olhar para duas abéculas a andar de um lado para o outro com sacos cheios de sapatos e com uma máquina fotográfica...
Mas já está e, depois de 450 fotos, posso dizer que adorei o resultado final e TU... Deves-me uma!!
Todos nós temos palavras ou expressões que gostamos de dizer ou ouvir. Eu tenho MUITAS! Humanamente impossível. Gosto mesmo desta expressão. Deve ser a minha preferida. Normalmente, dizemo-la quando não nos apetece fazer muito... "O quê? Para amanhã? Isso é humanamente impossível..." "Patrão, não posso ir lá hoje.. Já viu o que tenho para fazer? Nem pensar.. isso é humanamente impossível..." Consegue transmitir a ideia de que "se eu pudesse, fazia!" ainda que consigamos... Mas dizer esta expressão significa: "Sou tão boa pessoa que se isso fosse possível, eu fazia. Nem que tivesse de passar sem comer nem dormir mas é humanamente impossível, portanto..." Curiosamente, não gosto que ma digam... "Olha, humanamente impossível... humanamente impossível é voar, é teletransportar, é ir ao sol,é engolir uma vaca! Olha-me para este mete nojo a tentar intrujar..." Já fazias um post como deve ser, pensam vocês... Mas meus querido leitores...Isso é humanamente impossível! :/
Quando chego à faculdade, em dia de exame, tenho sempre uma abécula que me pergunta: "Então? que cara é essa? Está tudo bem?"
Farta das abéculas todas, pagou a de hoje:
-"Ó minha abécula... Estamos aqui todos para uma festa? Ou para um EXAME? Ein? Se vamos para um exame a minha cara é a de quem passou mal a noite para estudar... Não é preciso ser um géniozinho..." -"Ah desculpa, estava preocupado... tás cá com uma cara..." -"Ui que fofo. Obrigada, tu hoje também irradias beleza por todos os poros..." -"Tás de mau humor?" -"Tás a melgar-me! Ah, desculpa.. Pensei que estávamos só a constatar o óbvio... "
P.s: Mau-humor = Desbocada = Parva = Pedido de desculpa.
O stress provoca-me estados de euforia e uma extrema capacidade de irritar as pessoas. Um autêntico piolho eléctrico que não pára quieto nem calado. Nestas alturas de stress não passo sem café. O café aumenta este meu estado de euforia.. portanto... Estou impossível! Vê-se pela quantidade de posts, não é? Eu sei :/ mas a culpa não é minha.. raisparta o café!
Sou distraída. “Oh.. mas somos todos um bocadinho”, dizem vocês. Mas não, é diferente. Eu sou distraída ao ponto de me enganar muitas vezes e tropeçar outras tantas. Mais cedo ou mais tarde, acordo. Presto atenção e, aí, as coisas tornam-se claras e límpidas como água. E eu deixo de ser assim tão límpida. Engano-me e tropeço mas depois levanto-me com a mesma rapidez e com a certeza que estes enganos serviram para alguma coisa.
Mas que fascínio é este pelas covinhas? Quem as acha bonitas não as tem... Como é que sorrisos que provocam buracos na cara podem ser "queridos"? Não... melhor: Como é que buracos na cara, provocados por expressões faciais, podem ser classificados como "giros"? Não gosto de covinhas. O próprio nome não me sugere nada de bom.. covas... Covas é um nome trágico (inventado por alguém que partilha a mesma opinião que eu) e descreve, na perfeição, o drama de alguém que é confrontado com uns buracos na cara a cada expressão facial que esboça. Tenho a certeza que a primeira reacção de quem as vê pela primeira vez ao espelho é mais ou menos como esta:
Computador; Uma mesa grande para espalhar tudo; Os óculos; O baton cieiro; Muita luz; e Música... Daquela que me obriga a interromper o raciocínio para a cantolar… Se falta alguma coisa, está tudo estragado!
Recebi esta mensagem: “O homem descobriu as cores e inventou a pintura. A mulher descobriu a pintura e inventou a maquilhagem. O homem descobriu a agricultura e inventou a comida. A mulher descobriu a comida e inventou a dieta. O homem descobriu a amizade e inventou o amor. A mulher descobriu o amor e inventou o casamento. O homem descobriu a mulher e inventou o sexo. A mulher descobriu o sexo e inventou a dor de cabeça.”
A primeira questão que me surge é: “ Mas quem é que tem paciência para andar a mandar estas coisas por mensagem? Houve mesmo alguém que se deu ao trabalho de escrever isto tudo no telemóvel para as pessoas reenviarem! Tadinho/a… “
A segunda é: “ Será que as pessoas enviam estas mensagens só porque a vodafone tem mensagens grátis ou haverá mesmo alguém que pague para enviar isto?”
E a terceira/quarta é: “ Mas que m@#*$ de desculpa é esta? E qual é o mal de dizer “não quero” ou “não me apetece”?
Bah!Se eu não entendo a maior parte das mulheres, imagino os homens…
Sabem aquelas pessoas que quando entram numa loja de brinquedos experimentam tudo, carregam nos botões todos, não páram quietas um bocado e ficam muito contentes? Muitas vezes até pensamos que um pontapézito na boca não fazia mal nenhum... Pois.. Eu sou uma delas... :/ Admito que às vezes mereço um pontapé na boca...
O autocarro parece a escolha óbvia. Mas não... Com duas horas de sono e ainda muito para fazer decido a escolha mais rápida e mais racional. Umas borboletas estúpidas teimam em circular na minha barriga enquanto me aproximo do metro. Penso: " Mas que madura... Não tens 2 anos! Daqui a nada tens medo do escuro e dizes dói-dói!!" Lá fui corajosa e ciente que não levei nenhuma facada no metro e que este pseudo-receio é mais estúpido do que as borboletas que se reproduzem. Um bacanal de borboletas na minha barriga... Não é tudo o que eu poderia desejar? Continuando... Queria ser invisível. Há pouca gente para entrar. O metro chega e um senhor dá-me passagem. Eu congelo. Dejá-vu... Volto a mim. Volto a acreditar que há pessoas simpáticas e que nem todas me querem fazer mal. Agradeço e entro. Nunca o metro tinha demorado tanto da cidade universitária até ao marquês. Saio, contente. Vitoriosa, até. Como sempre, o sol põe-me os olhos a arder. Mas ainda estou num estado de vangloriação interior e egoísta. E, assim, ocupada, não tiro os óculos de sol da mala. Chego a casa mais rápido (ou assim acusa o relógio) mas continuo com sono, com coisas para fazer, com as borboletas mortas e com os olhos a arder. O balanço é positivo? É.
Não sou dada a correntes mas também não sou dada a recusá-las quando me nomeiam. O Dumb propôs-me este desafio por isso aqui estão os últimos 5 livros que li:
"Enquanto Salazar Dormia" de Domingos Amaral; "O Guarani" de José de Alencar; "Terra Sonâmbula" de Mia Couto; "Parábola do Cágado Velho" de Pepetela; e "Balada da Praia do Cães" de José Cardoso Pires.
Há uns quatro meses contava: “Nem sabes o que me aconteceu… Na estação de metro da alameda reparei que um badameco estava demasiado concentrado em ficar atrás de uns estrangeiros nas escadas rolantes. Percebi que estava de olho nas mochilas… Feita maluca, olhei fixamente para ele e dei-lhe um encontrão. Acabou por não conseguir! Já viste a imagem que passa de Portugal?… Esta gente é mesmo monga…”
Hoje, às 21.20 estava na mesma estação da alameda. Como ia sair na próxima estação, deixei as pessoas entrarem primeiro… De repente, sinto um encontrão e vejo alguém muito preocupado a pedir muitos “desculpe, desculpe”… Quando entro no metro lembro-me da cara! Após uma instintiva revista à bolsa da mala, confirmo. Era o mesmo badameco fdp! Adeus telemóvel…
Eu até nem fiquei furiosa por ter feito tantos sacrífios para o comprar. Eu até nem fiquei furiosa por não saber quando é que poderei comprar um como aquele. Eu até nem fiquei furiosa por ter passado hora e meia na esquadra da PSP, por amanhã ter de ir à polícia judiciária ou por ter corrido as 3 operadoras a cancelar o IMEI. Nada disso. Eu fiquei furiosa porque neste país já ninguém é profissional! Ladrão que é ladrão mete medo! Ladrão que é ladrão ameaça com arma branca! Ladrão que é ladrão não rouba pessoas que estão dispostas a pagar o que for preciso só para ele não lucrar com o roubo! Ladrão que é ladrão mede mais de 1,60 m! Mas não. Comigo não. Eu não tenho direito a um ladrão como deve ser. A mim, calha-me um chouriço enfezado de dentes podres que dá encontrões!!
Não dá para negar. Nós, mulheres, somos um bocadinho estranhas. Os homens não são menos, não se estejam a rir... Mas nós somos preocupadas com o que comemos, com o que vestimos, com o que sentimos, com o que precisamos, com o que gastamos, com o que não deveríamos gastar... enfim. Preocupamo-nos demais. Com o quê? Que pergunta! Com a roupa que vamos vestir, claro! Vamos pintar ou arrumar a casa: “hum... o que é que vou vestir? Tem de ser velho mas muito confortável... e não me pode ficar muito mal porque podem bater à porta, sabe-se lá...” Vamos para o ginásio: “Mas que calças levo? Calções? E que t-shirt?” “Mas não vais só ao ginásio? Não vais suar que nem uma porca, ficar vermelha como um tomate e com um cheiro a cebola que não se pode?” “Sim... E?”
Há fotos expressivas. Aquelas que conseguem retratar aqueles dias em que apetece esticar o dedo a toda a gente... (Tudo o resto foi censurado pela minha boa educação! :p)