<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d14753032\x26blogName\x3dGuerra+de+Palavras\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dSILVER\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://guerradepalavras.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://guerradepalavras.blogspot.com/\x26vt\x3d-5152267418779774469', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>

 

segunda-feira, outubro 01, 2007


Quotidiano

É engraçado pensar no metro e associá-lo a tudo menos a um mero meio de transporte.
Entrei. Caras diferentes, tudo igual.
Sento-me. Surge uma cara mais diferente do que todas as outras. Uma cara ferida, magoada e dorida como a mulher que a usa. Uma mulher mais diferente do que todas as outras, uma mulher mais sofrida do que todas as outras. Uma mulher que aparentava ter acabado de levar uma tareia mas que, ainda assim, se levantou e foi apanhar o metro.
Não consegui. Não consegui ver um rosto tão magoado a lutar tanto para não soltar uma lágrima e seguir em frente...
Levanto-me: "Desculpe. Não pude deixar de reparar. A senhora está bem? Precisa de ajuda?"
A lágrima solta-se, por fim. Parecia uma espécie de libertação. "Oh minha querida, é incrível como foi a única pessoa que se preocupou. Não é preciso mas obrigada. O seu gesto tocou-me e sei que afinal as pessoas não são todas assim tão más..."
A minha lágrima soltou-se. Não senti pena. Senti orgulho daquela mulher e desejei ter metade da sua força.
Um desconhecido pode significar muito mais do que alguém que não conhecemos mas nunca pensei que significasse tanto...

:

Comentar

<< Voltar