Sem comentários?

Comentar num blog.. Pode ser uma experiência divertida, boa, diferente, monótona ou inovadora e interessante. Tudo depende do conteúdo do post do blog alheio, da reacção, da vontade e do pensamento de quem vai (ou não) comentar.
É na parte de pensar, antes de se comentar, que eu mais penso. É a parte que vai ditar, regir e orientar o comentário...
Gosto de pensar no que os outros estão a pensar quando lêem um post meu :) Gosto de pensar nas razões que os fazem comentar um post meu.. Gosto de equacionar hipóteses sobre a VERDADEIRA razão daquele comentário àquele determinado post...
Um comentário pode demonstrar alguma da personalidade de quem comenta! É verdadeiro? É simples? É revigorante? Apaixonado, talvez? Crente? Sensível? Modesto? Ou sem falsas modéstias? (...)
Gosto de pensar que consigo perceber uma pequena parte da personalidade de quem comenta frequentemente no meu blog e gosto de pensar que vou conseguir perceber essa pequena parte da personalidade de quem deixou um pequeno comentário, esperando ler muitos mais dessa pessoa...
Presunçoso achar que consigo perceber certas personalidades através de simples comentários que podem ser ou não sinceros? Não é presunção... Acredito que não é muito provável alguém comentar sem demonstrar o que é ou no que acredita... nem que seja pela maneira como escreve.
Comentar é dar a conhecer a quem lê os valores que defende, as ideias que tem, a simpatia que irradia ou a irritabilidade que consegue provocar nos outros. Comentar é dar-se a conhecer =) Devagar, devagarinho, damo-nos a conhecer e conhecemos tanta gente que, de outra forma, nunca iríamos conhecer.
Eu gosto de comentar e gosto de ler os comentários, do meu e dos outros blogs.
Há pensamentos que tenho quando decido ou não comentar num blog... Gosto do conteúdo do post? Comento porque me agradou e é sempre bom que as pessoas percebam que conseguem tocar os outros com um simples texto ou imagem. Não gostei? Comento porque não concordo e quero que conheçam outra opinião. Odiei?! Comento porque me revolta, porque me toca de tal forma que tenho de o dizer a quem provocou esse sentimento. É-me igual? Não comento. Não tenho nada a dizer do que não me atinge, do que não mexe comigo, do que não me toca em qualquer sentido, nem bom, nem mau, nem mais ou menos, do que não me provoca qualquer reacção.
Já tinham pensado na forma como uma coisa tão simples é, na verdade, tão importante?