À caça
Na realidade, nós somos muito básicos. Fingimos ser racionais, fingimos ser as criaturas mais fascinantes da terra mas somos como todos os outros. Somos básicos.
A nossa vida é uma enorme caçada.
Vivemos como leões que tentam provar que são eles os machos dominantes. Vivemos na competitividade (tantas vezes saudável) com os nossos. Somos aquilo que conseguimos.
Fazemos de tudo para melhorar a nossa vida, tentamos convencer os outros que merecemos isto ou aquilo, vendemo-nos à crença de que somos mais do que aquilo que realmente somos. Vivemos enganados.
Passamos a vida a seduzir numa tentativa desesperada de mostrar que conseguimos o que queremos, que merecemos mais do que o nosso semelhante e, por isso, levamos para casa o troféu. Levamo-nos para casa. Somos troféus uns dos outros.
Tentamos mostrar, até mesmo a nós próprios, que somos melhores, que merecemos melhor. Vivemos num mundo de persuasão. Quem melhor persuadir, melhor fica classificado na caçada da vida.
A caça é sedução. Sedução nem sempre com o objectivo do sexo, mas sedução. Será isso que nos separa das outras interessantes criaturas da terra. Somos racionais. Somos mais calculistas, mais fingidos, mais mesquinhos. Fazemos o que for preciso sem disso depender as nossas vidas. Somos animais racionais, dizem.
Será que essas faculdades que nos ligam à razão fazem de nós criaturas mais magníficas ou mais desprezíveis do que as outras?
Será que a vida não teria gosto sem a caçada? Não. Nós gostamos da caçada. Nós gostamos da sedução, da persuasão, do sexo, do irracional e da razão. Não faria sentido de outra forma.
E à caçada eu chamo viver.
A nossa vida é uma enorme caçada.
Vivemos como leões que tentam provar que são eles os machos dominantes. Vivemos na competitividade (tantas vezes saudável) com os nossos. Somos aquilo que conseguimos.
Fazemos de tudo para melhorar a nossa vida, tentamos convencer os outros que merecemos isto ou aquilo, vendemo-nos à crença de que somos mais do que aquilo que realmente somos. Vivemos enganados.
Passamos a vida a seduzir numa tentativa desesperada de mostrar que conseguimos o que queremos, que merecemos mais do que o nosso semelhante e, por isso, levamos para casa o troféu. Levamo-nos para casa. Somos troféus uns dos outros.
Tentamos mostrar, até mesmo a nós próprios, que somos melhores, que merecemos melhor. Vivemos num mundo de persuasão. Quem melhor persuadir, melhor fica classificado na caçada da vida.
A caça é sedução. Sedução nem sempre com o objectivo do sexo, mas sedução. Será isso que nos separa das outras interessantes criaturas da terra. Somos racionais. Somos mais calculistas, mais fingidos, mais mesquinhos. Fazemos o que for preciso sem disso depender as nossas vidas. Somos animais racionais, dizem.
Será que essas faculdades que nos ligam à razão fazem de nós criaturas mais magníficas ou mais desprezíveis do que as outras?
Será que a vida não teria gosto sem a caçada? Não. Nós gostamos da caçada. Nós gostamos da sedução, da persuasão, do sexo, do irracional e da razão. Não faria sentido de outra forma.
E à caçada eu chamo viver.
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É como dizes, somos assim.
By Sr. Jeremias, at 5/9/07 09:31
não concordo com algumas coisas aqui escritas, mas concordo com: "Somos mais calculistas, mais fingidos, mais mesquinhos" e com "Nós gostamos ... do sexo..."
tá um bonito texto.
By Unknown, at 5/9/07 11:18
Tens razão. Um enorme jogo de sedução... e que não tem necessariamente a ver com sexo, senão vê: há maior sedutor que um bebé?! É inato! =)
By marta cs, at 5/9/07 12:15
olha, muito bem dito.
By Francis, at 5/9/07 12:25
concordo contigo :)
By ManUel, at 5/9/07 14:16
os bebés são sedutores?!
...
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By CP, at 5/9/07 15:07
Nice post...
By Dive, at 5/9/07 17:37
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