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quarta-feira, setembro 05, 2007


À caça

Na realidade, nós somos muito básicos. Fingimos ser racionais, fingimos ser as criaturas mais fascinantes da terra mas somos como todos os outros. Somos básicos.
A nossa vida é uma enorme caçada.
Vivemos como leões que tentam provar que são eles os m
achos dominantes. Vivemos na competitividade (tantas vezes saudável) com os nossos. Somos aquilo que conseguimos.
Fazemos de tudo para melhorar a nossa vida, tentamos convencer os outros que merecemos isto ou aquilo, vendemo-nos à crença de que somos mais do que aquilo que realmente somos. Vivemos enganados.
Passamos a vida a seduzir numa tentativa desesperada de mostrar que conseguimos o que queremos, que merecemos mais do que o nosso semelhante e, por is
so, levamos para casa o troféu. Levamo-nos para casa. Somos troféus uns dos outros.
Tentamos mostrar, até mesmo a nós próprios, que somos melhores, que merecemos melhor. Vivemos num mundo de persuasão. Quem melhor persuadir, melhor fica classificado na caçada da vida.
A caça é sedução. Sedução nem sempre com o objectivo do
sexo, mas sedução. Será isso que nos separa das outras interessantes criaturas da terra. Somos racionais. Somos mais calculistas, mais fingidos, mais mesquinhos. Fazemos o que for preciso sem disso depender as nossas vidas. Somos animais racionais, dizem.
Será que essas faculdades que nos ligam à razão fazem de nós criaturas mais magníficas ou mais desprezíveis do que as outras?
Será que a vida não teria gosto sem a caçada? Não. Nós gostamos da caçada. Nós gostamos da sedução, da persuasão, do sexo, do irracional e da razão. Nã
o faria sentido de outra forma.
E à caçada eu chamo viver.


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