Subestimada
A música tem muito poder.
Os sentimentos que fervilham variam conforme a música que ouço.
Se estou contente e eléctrica mas ouço uma música calma não consigo manter o humor, o estado de espiríto. Infelizmente, se for ao contrário o caso muda de figura. Por mais alegre que seja a música que esteja a ouvir mantenho-me cabisbaixa e acabo por nem a ouvir bem.
Isto vai ao encontro da minha teoria de que o ser humano é mais dado à tristeza. Não foi feito para ser feliz. Eterno insatisfeito com o que tem limita-se a estar contente quando não está "normal", triste, sério.
Felicidade é o estado que todos procuramos mas que poucos dizem conseguir atingir. Provavelmente ainda nem sabemos o que é isso. É o que nos faz seguir em frente, é a ambição em sermos felizes que nos faz viver, chorar, rir, cantar e brincar. Não importa. O pensamento a ter em mente é o de que conseguiremos atingir essa felicidade plena. Essa felicidade sem limites e ininterrupta.
Até lá, seguimos em frente com a contentação ou, se quiserem, a felicidade espontânea mas efémera.
É este o poder da música. Alegra-nos ou entristece-nos. Não interessa, faz-me/nos pensar.
Os sentimentos que fervilham variam conforme a música que ouço.
Se estou contente e eléctrica mas ouço uma música calma não consigo manter o humor, o estado de espiríto. Infelizmente, se for ao contrário o caso muda de figura. Por mais alegre que seja a música que esteja a ouvir mantenho-me cabisbaixa e acabo por nem a ouvir bem.
Isto vai ao encontro da minha teoria de que o ser humano é mais dado à tristeza. Não foi feito para ser feliz. Eterno insatisfeito com o que tem limita-se a estar contente quando não está "normal", triste, sério.
Felicidade é o estado que todos procuramos mas que poucos dizem conseguir atingir. Provavelmente ainda nem sabemos o que é isso. É o que nos faz seguir em frente, é a ambição em sermos felizes que nos faz viver, chorar, rir, cantar e brincar. Não importa. O pensamento a ter em mente é o de que conseguiremos atingir essa felicidade plena. Essa felicidade sem limites e ininterrupta.
Até lá, seguimos em frente com a contentação ou, se quiserem, a felicidade espontânea mas efémera.
É este o poder da música. Alegra-nos ou entristece-nos. Não interessa, faz-me/nos pensar.
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por isso é que muitas vezes prefiro nem ouvir nada! irrita-me o poder que ela tem em mim!!!!
incrível, nãO!!?!
Bjss
By Sara MM, at 3/8/07 13:02
acho que isso varia muito de pessoa para pessoa. é indiscutível que a música serve de catalisador para as emoções mas a forma como funciona não é lá muito linear.
não acredito mesmo nada que o ser humano já traga em si uma pré-disposição para valorizar mais a tristeza do que a alegria. e até estranho que uma rapariga que sempre me pareceu determinada e que é alguém que quando quer uma coisa vai à luta, ache que não somos nós que podemos determinar o nosso estado de espírito.
para mim essa tal predisposição de que falas não é mais resultado de uma data de condições sociológicas e culturais que fizeram com que as pessoas se tornassem pouco determinadas. assim caímos no facilitismo e tornamo-nos mais infelizes porque é a situação mais confortável se pensares bem. para sermos felizes é necessário sofrer, fazer por isso, ter trabalho e as pessoas foram educadas para que isso não aconteça. Pensam que a felicidade lhes vai cair nos braços assim do nada. mas não podemos confundir isto com uma qualquer pré-determinação ou tendência para a infelicidade porque tal como se construiu esta cultura do “ah eu no fundo não posso fazer nada para alterar o meu estado de espírito porque a culpa é só do mundo” também se pode construir outra bem mais positiva. depois há toda a influência da igreja que nos faz crer que na terra nunca seremos verdadeiramente felizes e que só a redenção nos trará a felicidade. e apesar de não aparentar essa influência é ainda muito grande apesar de muito mais dissimulada.
não fomos feitos para ser felizes porque? o facto de sermos eternamente insatisfeitos é uma das condições determinantes para atingirmos a felicidade porque procuramos sempre mais e melhor (se bem que nem sempre nas coisas certas).
o que é para muita gente a felicidade? quem é que no seu dia a dia faz por dar mais um passo em direcção a ela? não faz sentido achar que ela vai chegar um dia, por inteiro, num pequeno embrulho com uma dedicatória do género “foste um bom menino. ai a tens. um abraço, deus” nem que cada vez que suportamos um revés podemos achar que por sofrermos um pouco passamos a merecer mais um bocadinho de felicidade. as coisas não funcionam assim. viver nessa ilusão não nos faz bem.
para mim ser feliz é poder ver que em determinada altura não quereria estar em mais nenhum outro lugar do que aquele que estou naquele momento. é aquela paz interior de saber estás no sitio certo. mas faço por isso porque sei a vida por regra não nos dá nada, tens que tu criar as condições para que as coisas aconteçam. e tudo uma questão de atitude e de vontade. não basta dizer que se quer ser feliz.
By s., at 3/8/07 18:45
Sara mm: É incrível, pois! e às vezes sabe bem :)
S.: Ena, rapaz! Muito obrigada por este teu comentário. Gostei muito!
Foi bom saber que se, por um lado, me acham maluca, por outro, sou determinada :)
Quando temos SEMPRE de ir à luta e a única coisa que conseguimos é a contentação, a felicidade parece sempre uma utopia distante. E se não estamos parados à espera do bilhetinho de Deus (:D) e, ainda assim, ela teima em não chegar?
By bEtA, at 3/8/07 21:08
o progresso é a realização da utopia (oscar wilde) e isso vai ao encontro daquilo que te disse. dos bocadinhos de felicidade que vamos ganhando. é preciso é lutar e nunca perder a vontade. ir procurando o que está mal connosco e à nossa volta e encontrar maneira de o resolver. há quem lute toda uma vida e acabe por não se realizar mas ao menos tentou.
By s., at 4/8/07 10:38
A música a mim não me diz grande coisa. Serve para ouvir e pouco mais.
By Rui Silva, at 6/8/07 21:05
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